Marcelo Oxley
Tarcísio, Zema e Marcel: necessitamos de vocês
Há algum tempo, antes de Lula tomar posse, um amigo me disse: "parte da esquerda deverá chegar com tudo! Não medirão consequências e calarão aqueles que não concordarem com suas loucuras e imposições". Não dei o devido interesse e o rebati: "não creio em grandes mudanças para o nosso bem. Entendo que o sofrimento será grande. Temos um presidente com a credibilidade totalmente duvidosa". Como se confiabilidade fosse um pré-requisito para essa gestão.
O que observamos nesse "brazilzão" é o esculacho geral de um governo que não pode ser contrariado e que está alinhando, de forma absurda, com todos os órgãos que poderiam agir sobre as manobras equivocadas e acachapantes de quem governa o País. Quando falo em "todos", não há um que seja parcial.
Bolsonaro pode ser visto como o grande representante da direita? Em termos, sim. O seu governo foi baseado numa grande disputa contra a esquerda. Fator que contribuiu com a polarização massiva que atravessamos hoje. Que ele fez um bom governo, não se discute.
A direita vem sofrendo duros golpes por toda corrupção que envolveu o ex-presidiário Lula, do PT. A vingança contra aqueles que o colocaram atrás das grades começa a ser sentida. E ai de quem se posicione de maneira oposta. O deputado federal mais voltado do Paraná, Deltan Dallagnol, sentiu na pele a retaliação do governo que determinou, através dos conchavos com o TSE, por sua cassação. O canetaço calou 345 mil vozes, sem nenhuma vergonha. Saborearam a revanche, a qual dizem ser democracia, sem o mínimo de decência. Por óbvio, partidos alinhados à esquerda foram os responsáveis. O que devemos esperar de uma bandeira, a qual tem a expressão "comunista" descrita em sua sigla?
No Brasil da ironia, temos cassado um deputado que trabalhou duro contra a corrupção na Operação Lava-Jato e um presidente que foi julgado, condenado e preso, por aí, como se nada tivesse acontecido. A inversão de valores e a impotência em tentarmos apresentar o que está errado é de assustar.
A direita precisa lamber suas feridas, esquecer o que passou e jamais desistir. Há bons nomes, livres de qualquer suspeita e que, por enquanto, não estão sendo analisados ou perseguidos por esse governo que dita suas regras e caça quem for visto como ameaça. Tarcísio de Freitas (SP) e Romeu Zema (MG) vêm fazendo um trabalho excepcional aos seus estados. Não há um fio que possa colocá-los em xeque. No Rio Grande do Sul, o deputado Marcel Van Hattem nos posiciona sobre os seguidos acontecimentos de Lula e seus cupinxas, além de estar atento às demandas do seu Estado. Nos apresentou, em sua estada em Pelotas, o quão dura e desproporcional é a batalha contra os que falam em "democracia".
Os dois governadores têm toda condição de administrar o País, enquanto Van Hattem estaria pronto para o governo gaúcho. Chega de termos um governador, o qual entrou pelo voto crítico, que não apresenta o seu lado. Não existe "centro" e me equivoquei achando que existia.
Façamos uma análise da política no Brasil. Observemos o quanto estamos sendo censurados, amordaçados e ameaçados. O início desse governo nos força a deixar de lado velhos princípios, heranças herdadas por nossos professores e pais. A raiva dos que comandam ao ex-presidente parece não ter fim. É preciso, urgentemente, buscar aqueles que fizeram o pai dos pobres dormir na cadeia. Esse é o lema!
Carregando matéria
Conteúdo exclusivo!
Somente assinantes podem visualizar este conteúdo
clique aqui para verificar os planos disponíveis
Já sou assinante
Deixe seu comentário